Palavra do leitor
- 07 de maio de 2018
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A verdade no mundo da pós-verdade
O QUE É A VERDADE NO MUNDO DA PÓS-VERDADE?
"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."
– Jesus Cristo
"O que é a verdade?" Essa foi a grande inquirição de Pilatos a Jesus! Mas, O Servo de Deus sabe que A Verdade não pode ser encontrada numa cogitação inquisitorial emanada sob o covarde escrutínio de qualquer autoridade humana. Encontrá-La, conhecê-La, é exercício íngreme que remete ao Getsêmani, passa pelo Monte Calvário, sente o sacrifício de suportá-La, ante a dor, a perda, a morte...
Em verdade, em verdade, a pergunta certa é: quem é a Verdade? A Verdade é O Espírito refletindo luz sobre toda a treva. Deve ser experenciada, vivenciada e reverenciada...
Não há equação para se chegar à Verdade. Ela acontece pelos paradoxais caminhos da não-equação. Se o desígnio é encontrá-La, ou melhor, deixar-se encontrar por Ela, não poupa ninguém, não há retórica, dialética que Lhe encaixote; não há enfeites de preceitos doutrinários que lhe sirvam de embalagem. Não há uma cartilha ou mesmo um tratado sobre a Verdade. O pós-doutorado da Verdade é a Vida discipulada com Deus.
Jesus não apenas ensinou a Verdade. Ele se apresentou! Portanto, conhecer a Verdade é ter a revelação acerca de quem Ele É — O Deus Vero que causa santo assombro, como aconteceu com Tomé! E isso só é possível quando e se os olhos do perscrutador se abrirem para ver os olhos d’Ele.
"O que é a verdade?" é uma pergunta medíocre. Primorosamente medíocre. E prima facie, diante de Jesus tal questão nos arrasta coercitivamente para onde não queremos ir, como aconteceu com Saulo de Tarso.
"O que é a verdade?" A resposta que Jesus não deu foi dada na sutileza do que não disse — veio do fragor do silêncio que falou mais alto: "abra os olhos, Pilatos!".
A Verdade não se restringe a dogmas ou a religiosidades. Antes, vem pela unção, pela inspiração, pela percepção e pelo discernimento do Espírito.
Esquadrinhar a Verdade em preceitos é o mesmo que supor que o amor se resume a demarcações. O amor deve ser vivido como criança, em santa ingenuidade, em voluntária imanência, até que se aceite com leveza o convite que faz: "Vem, siga-me!".
Desse modo, agora mais do que nunca, nesse mundo da pós-verdade ou da verdade relativa e relativizada, da verdade de cada um e de ninguém, da pluralidade egoísta, do fake news, das fantasias virtuais, narcísicas, antropocêntricas, ensimesmadas em relacionamentos líquidos e superficiais; nesse século nascido sob a égide escatológica da multiplicação da iniquidade e do esfriamento do amor, o homem veraz é aquele que consegue conhecer e ver e viver e perseverar na Verdade Encarnada.
A religião até que tentou e tenta responder a Pilatos, e, nesse mesmo diapasão, a filosofia à moda grega, desenvolveu deuses e semideuses — Culturas, Divindades, Teologias, Sofismas e uma Sistemática para a Verdade — nada além de pacotes vazios.
Moribundos homens que somos! Quem nos livrará do corpo dessa morte?
Para O Servo de Deus não há verdades... Não há meia-verdade ou verdade e meia... Verdade compartimentada... A verdade da ciência, da arte, da razão, da filosofia, das religiões... Não há a minha verdade ou a tua verdade.
Em verdade, em verdade, a Verdade É sim, sim; não, não; o que disso passar é obra do Maligno. A Verdade É O Verbo Eterno no tempo presente. Um Ser Vivo, Incondicionado, Absoluto, Transcendente!
Em Jesus, não há pré e nem pós e nem após verdade. Nele, Perdão É Perdão; Misericórdia É Misericórdia; Graça É Graça... A Sua máxima é o Amor irrestrito a Deus e ao próximo como a si mesmo, onde não há sombra de variação, não há dúvida, não há medo... Onde estão toda a Lei e todos os profetas.
A Verdade veio ao mundo, deixou-nos rastros de Sua inequívoca beleza, mas o mundo não A quis conhecer! Quem conseguir enxergá-La verá a Glória do Unigênito do Pai. Como acontece com o amor, agora ainda vemo-Na refletida como um enigmático cristal. Porém, naquele dia, veremos face a face. Pois, agora o nosso conhecimento é imperfeito, mas naquele dia vamos conheceremos como Deus nos conhece.
A Verdade é o EU SOU, a essência das Justas e Eternas Ordenanças do Pai das Luzes. Ela nos conduz à Alvorada da Habitação de Deus.
A Verdade é insofismável, jamais é relativa ou ajustada às conveniências. A Verdade nunca chama para saber, mas para conhecer, ser, experimentar e para viver.
Edemundo Dias de Oliveira Filho
Pastor, Escritor e Advogado
"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."
– Jesus Cristo
"O que é a verdade?" Essa foi a grande inquirição de Pilatos a Jesus! Mas, O Servo de Deus sabe que A Verdade não pode ser encontrada numa cogitação inquisitorial emanada sob o covarde escrutínio de qualquer autoridade humana. Encontrá-La, conhecê-La, é exercício íngreme que remete ao Getsêmani, passa pelo Monte Calvário, sente o sacrifício de suportá-La, ante a dor, a perda, a morte...
Em verdade, em verdade, a pergunta certa é: quem é a Verdade? A Verdade é O Espírito refletindo luz sobre toda a treva. Deve ser experenciada, vivenciada e reverenciada...
Não há equação para se chegar à Verdade. Ela acontece pelos paradoxais caminhos da não-equação. Se o desígnio é encontrá-La, ou melhor, deixar-se encontrar por Ela, não poupa ninguém, não há retórica, dialética que Lhe encaixote; não há enfeites de preceitos doutrinários que lhe sirvam de embalagem. Não há uma cartilha ou mesmo um tratado sobre a Verdade. O pós-doutorado da Verdade é a Vida discipulada com Deus.
Jesus não apenas ensinou a Verdade. Ele se apresentou! Portanto, conhecer a Verdade é ter a revelação acerca de quem Ele É — O Deus Vero que causa santo assombro, como aconteceu com Tomé! E isso só é possível quando e se os olhos do perscrutador se abrirem para ver os olhos d’Ele.
"O que é a verdade?" é uma pergunta medíocre. Primorosamente medíocre. E prima facie, diante de Jesus tal questão nos arrasta coercitivamente para onde não queremos ir, como aconteceu com Saulo de Tarso.
"O que é a verdade?" A resposta que Jesus não deu foi dada na sutileza do que não disse — veio do fragor do silêncio que falou mais alto: "abra os olhos, Pilatos!".
A Verdade não se restringe a dogmas ou a religiosidades. Antes, vem pela unção, pela inspiração, pela percepção e pelo discernimento do Espírito.
Esquadrinhar a Verdade em preceitos é o mesmo que supor que o amor se resume a demarcações. O amor deve ser vivido como criança, em santa ingenuidade, em voluntária imanência, até que se aceite com leveza o convite que faz: "Vem, siga-me!".
Desse modo, agora mais do que nunca, nesse mundo da pós-verdade ou da verdade relativa e relativizada, da verdade de cada um e de ninguém, da pluralidade egoísta, do fake news, das fantasias virtuais, narcísicas, antropocêntricas, ensimesmadas em relacionamentos líquidos e superficiais; nesse século nascido sob a égide escatológica da multiplicação da iniquidade e do esfriamento do amor, o homem veraz é aquele que consegue conhecer e ver e viver e perseverar na Verdade Encarnada.
A religião até que tentou e tenta responder a Pilatos, e, nesse mesmo diapasão, a filosofia à moda grega, desenvolveu deuses e semideuses — Culturas, Divindades, Teologias, Sofismas e uma Sistemática para a Verdade — nada além de pacotes vazios.
Moribundos homens que somos! Quem nos livrará do corpo dessa morte?
Para O Servo de Deus não há verdades... Não há meia-verdade ou verdade e meia... Verdade compartimentada... A verdade da ciência, da arte, da razão, da filosofia, das religiões... Não há a minha verdade ou a tua verdade.
Em verdade, em verdade, a Verdade É sim, sim; não, não; o que disso passar é obra do Maligno. A Verdade É O Verbo Eterno no tempo presente. Um Ser Vivo, Incondicionado, Absoluto, Transcendente!
Em Jesus, não há pré e nem pós e nem após verdade. Nele, Perdão É Perdão; Misericórdia É Misericórdia; Graça É Graça... A Sua máxima é o Amor irrestrito a Deus e ao próximo como a si mesmo, onde não há sombra de variação, não há dúvida, não há medo... Onde estão toda a Lei e todos os profetas.
A Verdade veio ao mundo, deixou-nos rastros de Sua inequívoca beleza, mas o mundo não A quis conhecer! Quem conseguir enxergá-La verá a Glória do Unigênito do Pai. Como acontece com o amor, agora ainda vemo-Na refletida como um enigmático cristal. Porém, naquele dia, veremos face a face. Pois, agora o nosso conhecimento é imperfeito, mas naquele dia vamos conheceremos como Deus nos conhece.
A Verdade é o EU SOU, a essência das Justas e Eternas Ordenanças do Pai das Luzes. Ela nos conduz à Alvorada da Habitação de Deus.
A Verdade é insofismável, jamais é relativa ou ajustada às conveniências. A Verdade nunca chama para saber, mas para conhecer, ser, experimentar e para viver.
Edemundo Dias de Oliveira Filho
Pastor, Escritor e Advogado
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