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Palavra do leitor

A sacolinha da indiferença [do desamor]

Vimos convivendo com a prática de não utilizar coisas, objetos quando tais produtos prejudicam a natureza, eis que demoram séculos para se extinguirem quando descartados.

Essa causa, da sustentabilidade, tem sido forte no que diz respeito às sacolinhas plásticas que o comércio oferecia para o trânsito das compras.

“A questão de abolir ou reduzir as sacolinhas no dia a dia ainda causa muita confusão, principalmente quando se refere ao seu uso como sacos para descartar o lixo” [Manoella Oliveira – Edição Mônica Nunes – Planeta Sustentável – 01/04/2010].

Percebe-se que a ação de cidadania consiste em deixar de usar tais sacolas, para acondicionar o lixo doméstico, passando a utilizar as sacolas pretas que foram concebidas e produzidas com essa finalidade; um pequeno gesto de cada um de nós contribui para evitar danos futuros à natureza, aos peixes e outros animais que perdem a vida por ingeri-las.

Sustentabilidade é muito mais que isso, é muito mais do que tirar sacolas de uso substituindo-as por sacolas de matéria prima menos prejudicial ao meio ambiente; cessa aqui a minha competência para discorrer sobre esse assunto de tamanha relevância para a humanidade.

No domingo, 04.10.15, um zelador, no bairro nobre de Higienópolis, perdeu a missa matutina por causa de embaraços no serviço; resolveu, então, ir à missa das 19:30 hs para não perder, às 18 horas, a transmissão do jogo do seu time.

Quando saiu viu uma sacolinha, de papelão, pegou-a e sentiu o peso; pensando serem roupas soltou-a junto à uma árvore, quando escutou o choro de uma criança! Pegou-a, novamente, e viu que era uma bebezinha, dentro de outra sacolinha de pano, e estava vestida com um macacão.

Levada ao Hospital próximo, Santa Casa, os médicos constaram que, pelo modo como foi cortado o cordão umbilical, o parto não ocorrera em hospital, e que a menininha tinha nascido entre 24 a 72 horas antes.

Essa é a sacola da indiferença, a sacola da falta de amor, a sacola do desprezo pela vida de um ser humano, e mais, desprezo pela vida de um ser humano gestado pela própria pessoa que abandonou a filhinha naquele lugar.

Há, enquanto escrevo este texto, versões variadas sobre o caso: mãe sem recursos para sustentar a filha; mãe solteira que dissimulou o tempo todo da gravidez para que os pais [intolerantes] não notassem; mãe moradora em situação de rua para livrar a criança de ter a mesma vida que ela, quem sabe até com vícios e dependência tóxica!

A colocação da sacola naquele lugar, bairro da alta classe social, provavelmente, foi feita para que a filhinha fosse descoberta e adotada por uma família, com elevados recursos financeiros, no sentido de dar à ela uma criação e uma educação sadias.

Três dias depois a polícia conseguiu deter a mãe; era uma doméstica que ocultou a gravidez o tempo todo com receio de ser demitida.

Não nos cabe julgar, mas a humanidade vive hoje terríveis dias de guerras, de corrupção em alta escala, de fome, de desemprego, de medo, de preocupação até para sair à rua, pois a violência e os crimes grassam por toda parte.

Não há mais princípios sérios a serem seguidos, quer sejam éticos, morais, sociais e até [e principalmente] espirituais; ninguém quer ouvir falar de Deus, e qualquer rodinha de conversa, entre amigos, se desfaz ao se ouvir o nome do Senhor Jesus.

Essa história me remete ao Velho Testamento da Palavra de Deus: Faraó deu ordem às parteiras para não deixarem viver os bebês masculinos que nascessem por suas mãos; elas temerosas em desagradar a Deus desobedeceram; assim, Moisés foi poupado e sua mãe, que fez o próprio parto, conservou-o junto a si por três meses, quando já não podia dar prosseguimento à sua criação, pois seria descoberta.

A mãe colocou-o em um cesto de junco, calafetou-o e colocou o menino à beira do rio. A filha de Faraó desceu para se banhar e viu o cesto e descobriu o menino, que chorava; a irmãzinha dele correu até ela e se dispôs a arrumar uma mulher hebreia para criá-lo para a princesa e chamou a própria mãe, que passou a cuidar do bebê a pedido da filha de Faraó.

Foi assim que Deus preservou a vida de Moisés que se tornou um dos mais importantes instrumentos em Suas mãos, no sentido de libertar o seu povo das mãos dos egípcios levando-o à terra prometida.

Sem pré-julgamentos, essa moça foi levada a abandonar sua filhinha junto àquela árvore face à falta de condições para criá-la; sua gestação sim é que é resultado da ausência de valores éticos, sociais, morais e espirituais nesse mundo em que vivemos, onde o amor virou sinônimo de sexo desvirtuando todo o plano de Deus para a humanidade.

Parametrizam as atitudes hoje: egoísmo, avareza, jactância, arrogância, blasfêmia, desobediência aos pais, ingratidão, irreverência, desafeição, etc. (II Tm 3 1-9), sinais do tempo do fim.

Cabe a nós, como cristãos, levar a Palavra de Deus a todos visando a mudança de vidas e a conversão ao Senhor Jesus.
São Paulo - SP
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