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Palavra do leitor

A reeleição de Dilma e o Day After Day

Desde os meus 4 anos de idade, tenho no DNA a política brasileira [em menor escala a política internacional] e é, talvez, a única coisa que ferve o meu sangue, quando essa política é praticada com “p” minúsculo, como via de regra o é.

Antes do voto facultativo para menores de 18 anos, acima de 16, eu já votava [nos meus sonhos infantis] em Cristiano Machado [eu tinha 4 anos], venceu o Marechal Dutra;
no Brigadeiro Eduardo Gomes [já tinha 9 anos], venceu Getúlio Vargas; no General Juarez Távora [eu com 14 anos], venceu o Juscelino; no Jânio Quadros que venceu [eu já eleitor aos 19 anos], mas votei no Milton Campos para seu vice e venceu o João Goulart [na época os candidatos a vice eram votados, e o Jânio teve 2 nomes em sua chapa multipartidária].

Depois vieram 21 anos de ditadura, ou golpe civil-militar, ou regime militar, ou revolução [de acordo com o gosto de cada leitor].

O fato é que militei fortemente em cada eleição, fui para as ruas, participei de comícios, de passeatas; fui fiscal de partido em alguns pleitos, mas, depois, tive que ir para os bastidores, eis que o Regulamento Interno do Banco, no qual trabalhei por 44 anos, proibia “imiscuir em política”.

Uma vez aposentado filiei-me a um partido, trabalhei forte nas eleições de 2002 e, ao ver vitorioso o partido que eu combatia, fiz um voto de não mais me envolver com campanhas eleitorais [falo nisso adiante], compromisso que venho cumprindo, tendo em vista que minhas breves inserções não podem ser chamadas de militância ativa.

Nesta campanha, de 2014, atuei moderadamente e, até certo ponto, fiz algumas incursões a favor de uma das candidatas, pois tive a nítida certeza de que Deus me apontava nessa direção; Marina não foi eleita, mas sei que o tempo de Deus não era esse, espero que o seja na próxima, em 2018 [teria sido um preparo!].

Combati fortemente a situação que aí está, um caos em todos os setores da vida sócio-política: na economia, na saúde, na educação, na cultura, na triste “contabilidade criativa”, etc.

A presidente-candidata negava tudo e foi só o resultado lhe favorecer, que começaram a sair do armário todas as promessas do candidato que a enfrentou no segundo turno, promessas que ela acusava dizendo que iria “ele implantar em detrimento do alimento na mesa do pobre” (sic).

O terrorismo eleitoral foi terrível contra a digna Marina e, uma vez ela esboroada, foi contra o promissor Aécio, e a desconstrução, perversa e premeditada, de reputações deu certo.

Mas, voltando a 2002, uma vez eleito o Lula, resolvi não mais participar da política, voltando todo o meu tempo para o Ministério da Palavra de Deus que sempre exerci, pois
julgo incompatível uma atividade com a outra, principalmente nos dias em que a corrupção tomou conta de todos os setores governamentais.

Mas, o principal não foi isso, pois lendo a Palavra de Deus entendi claramente a postura que Deus recomenda através da primeira carta do Apóstolo Pedro. Essa carta define o relacionamento do cristão com as autoridades, com os superiores hierárquicos [no trabalho], dos cônjuges, dos cristãos uns para com os outros, dos que têm um Ministério Cristão, etc.

Chamou muito minha atenção, pois procurei praticar [e não era entendido!] no trabalho, a palavra sobre o relacionamento profissional: “Servos [empregados], sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor [chefe, patrão], não somente se for bom e cordato, MAS TAMBÉM AO PERVERSO” (I Pe 2 18); cheguei a dialogar, certa feita, com o meu chefe com base nesse texto.

Ora, se Deus recomenda o bom tratamento aos chefes/patrões, mesmo que perversos, não pode ser diferente quando ele orienta a relação com os governantes, com o cônjuge, com os filhos, com a sociedade de um modo geral.

Entendo como implícita essa recomendação de submissão respeitosa, também em relação aos maus governos, quando a carta de Pedro diz: “Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei [presidente, governador, prefeito], como soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele...” (I Pe 2 13-14).

Os últimos dias têm sido muito inquietantes, quanto à política, face às graves constatações a que a Polícia Federal tem chegado nas investigações que está fazendo, em várias áreas do governo.

Os aumentos represados, por causa das eleições, têm saído, um a um, em prejuízo dos orçamentos familiares.

A semana seguinte, a partir de hoje, 01.12.14, trará conclusões mais catastróficas, indiciamento de empresários, políticos, quiçá governantes.

Vez em quando, tenho feito pequenas manifestações nas redes sociais; e isso quando não aborrece a uns contraria outros, aos quais deixo aqui meu público pedido de perdão.

Cabe-nos, como cristãos, dobrar os joelhos em favor desta nossa querida Pátria, em favor dos políticos para que exerçam seus mandatos com decência, honra, dignidade e temor a Deus, para que o povo não sofra mais do que já tem sofrido em decorrência desses males que nos agridem no dia a dia [Day After Day].
São Paulo - SP
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