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Palavra do leitor

A Páscoa da partilha

Temos enfatizado nas nossas reflexões que infelizmente vivemos num mundo secularizado que ninguém se preocupa com ninguém, sendo que cada um se preocupa tão somente com sua própria vida. É o mundo pós-moderno que traz em si diversas características, inclusive à de um egoísmo e de um egocentrismo exacerbado e brutal. Não se fala em solidariedade, amizade, repartir, dividir e partilhar nada com ninguém. Vivemos um mundo paradoxal com tanta gente próxima uma da outra geograficamente falando, por outro lado tão distante. A filosofia do salteador e a filosofia do egoísta: O que é teu é meu, e o que é meu é meu. Não vivemos a filosofia do altruísta: O que é meu é teu, conforme nos ensina o evangelho de Cristo.

Parece não entendermos o espírito da graça de que quem dá recebe. Ainda não entendemos bem que é melhor dar do que receber, e de que, quem externa misericórdia vai, portanto, sempre receber misericórdia.

Pois bem, estamos vivendo o momento de páscoa. Tempo em que se vive um forte espírito consumista, com o comercio aproveitando para vender e ganhar dinheiro com propaganda e mais propaganda.

Na verdade a história bíblica nos ensina que após o povo de Israel passar mais de quatrocentos anos servindo o Egito _____ como conseqüência de seu próprio egoísmo, já que eles preferiram caminhar via seus interesses carnais, Deus decidiu liberta-lo, chamando Moisés, e o designando como líder daquela importante missão.

A história é conhecida de todos, mas queremos centralizar em apenas uma delas, qual seja: A Páscoa da Partilha.

Entre as diversas lições do texto nos ensina que cada família poderia tomar 0l cordeiro macho de um ano e sacrificá-lo. Que as famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si (Êxodo 12. 04) para alimentação do povo.

Eu fico imaginando que belo espírito. O espírito do dividir e compartilhar com o outro, conforme ensinado pelas Escrituras, inclusive na história da multiplicação dos pães, quando uma criancinha par alimentar o povo partilhou os pãezinhos que tinha.

Vivemos um mundo com gente passando fome e outros tendo tanto. Uma realidade de Brasil, que segundo os entendidos 70 por cento da população não tem nada, enquanto outros 30 por cento têm tudo. Gente sem habitação, sem saúde, sem emprego, sem proteção, vivendo numa pobreza extrema de pura miséria.

Para nós do Videiras que trabalhamos com Moradores em Situação de Rua, sentimos na pele essa realidade sofrida pelo povo.

Nesta páscoa possamos aprender que nosso Cordeiro Pascal morreu por amor a nós. Fez-se gente externando solidariedade. O Verbo se fez carne, habitou entre nós por amor e nos ensinou partilhar. Partilhar lutas, labores, alegrias, tristezas, derrotas e vitórias. O que temos como os que não tem e assim teremos um mundo melhor.

Edinaldo Felipe dos Santos
Ipatinga - MG
Textos publicados: 5 [ver]

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