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Palavra do leitor

A mulher adúltera de João 8:1-11

Quando trouxeram a mulher pega em adultério a Jesus, queriam que Ele a julgasse e assim poderiam julgar eles a Jesus. Mas, o Mestre conhecendo o coração e pensamentos dos que o rodeavam, manteve-se tranquilo, e, devido a insistência proferiu seu veredicto, mas, não foi o que os fariseus e escribas esperavam, Jesus disse: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” V7b.

A lei mosaica determinava que o ato cometido por aquela mulher fosse punido com apedrejamento, porém isso não a salvaria a alma, não curaria seu coração ferido e infestado pelo pecado.

Todos aqueles homens ao serem colocados diante de um espelho viram-se sujos, talvez pela primeira vez tenham percebido o quanto são pequenos e pecadores, e um a um, largaram suas pedras, não tendo coragem de ser o primeiro a se confessar perfeito, levaram consigo um coração desconsertado e consciente de sua impureza, porém, ainda duro demais para aceitar a maravilhosa graça da salvação.

E a mulher adúltera, pega em flagrante em um pecado contra DEUS e contra seu próprio corpo, humilhada por ter sido carregada pelas ruas da cidade por aqueles homens raivosos, prontos para feri-la ou matá-la, mas, também resignada diante da situação, afinal ela já sabia qual seria a punição antes de cometer esse erro. A surpresa dela foi que aqueles homens “protetores da moral” a levaram para ser julgada por outro, provavelmente em seu coração já havia consciência e arrependimento, sua confissão era publica e sem necessidade de palavras próprias, era o solo perfeito para a boa semente do Senhor.

Diante daquele homem manso e suave estava ela humilhada, sem coragem suficiente para levantar os olhos para o seu juiz. Ouvindo suas palavras, talvez tenha pensado que a arrogância de seus acusadores era tanta que logo sentiria as pedras em seu corpo, mas apenas ouviu passos silenciosos da consciência humana afastando-se. Quando enfim cria coragem para levantar os olhos, ver em sua frente o seu salvador, mas, ainda faltava o seu coração ser salvo, aquilo não poderia ser uma licença para continuar pecando: “ e, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: nem Eu também te condeno; vai-te e não peques mais.” (V 10-11)

Nesse momento ela percebeu que o único que podia condená-la estava em sua frente e que não o fez, Ele era o único que não tinha pecado e por isso poderia apedrejá-la, mas não o fez. Ele a perdoou e a deu um mandamento a seguir: não pecar mais, e também mostrou-a que o que fez no passado foi apagado, e que a partir daquele momento ela tinha uma nova vida. Talvez naquele momento movida pelo amor tenha tentado reconciliar-se com o marido. E tenho certeza que depois daquele dia ela não pecou mais!

Penso que somos muito parecidos com essa mulher e também com seus acusadores.
Com seus acusadores, por que temos a mania infundada de nos acharmos irrepreensíveis, capazes de sermos promotores dos outros – sejam cristãos ou não – temos a ilusão da perfeição, até nos depararmos com Cristo, com o qual ainda tentamos nos auto justificar com diversos argumentos humanos, e, do qual recebemos a mesma confrontação: olhe para si mesmo, e se em ti não há erro acuse-a, e saímos desconsertados, pois não conseguimos esconder nosso erro daquele que conhece cada centímetro de nosso coração.

Com a mulher, pois muitas vezes conhecemos a vontade de DEUS, Sua lei, e teimamos em transgredi-la, até que somos descobertos e humilhados por aqueles que querem apenas testar o nosso Senhor, recebemos de DEUS o perdão e nosso coração chora de vergonha, alegria e amor, com a promessa de que nenhuma condenação há para aqueles que estão no Senhor e com a convicção de que com Cristo não pecaremos mais!
Camaçari - BA
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