Palavra do leitor
- 09 de novembro de 2019
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A lição do sabiá
Ler Mateus 6:25-34
Um dos cantos dos pássaros que mais admiro é o do sabiá. E numa tarde de primavera deparei-me com um frágil e pequenino sabiá se arriscando em uma rua, em frente à minha moto, todo destemido. Aquilo me chamou atenção, porque normalmente os pássaros voam com a primeira ameaça. Mas ele não. E depois que estacionei a minha moto percebi que ele apanhava com o bico vários insetos típicos da primavera que ficaram grudados com suas asas no chão após a chuva.
O sabiá pegou inúmeros insetos e procurava por mais. Fiquei estática olhando aquela atitude da natureza. Aquele instante levou-me a refletir sobre o altruísmo. Nesse mundo decaído sinto-me completamente desamparada, abandonada e sozinha como Jesus se sentiu momentos antes e durante a cruz do calvário. E em nosso mundo moderno estamos substituindo as relações, os abraços e as conversas por superficiais emojis e telas insensíveis e frias. Isso tem trazido sérias consequências. Aquela cena do sabiá me fez chorar porque me senti muito menor que aquele pássaro. A ave conseguia, instintivamente, ser altruísta e eu, conscientemente, não. E, pior, eu me sentia rejeitada.
Naquele momento, o versículo de Mateus reacendeu em minha memória: "Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?" (Mateus 6:26). Eu não me sentia mais digna de cuidado que aquela pequena ave. Mas um lampejo de esperança pulsou em meu coração, uma certeza de que Deus cuidava de mim. Assim como aquele pássaro estava ajuntando alimento para sua cria, o Pai celestial não me deixaria jamais desamparada.
Sei que não é fácil deixar de ser ansiosa, nesse mundo mal, e ter certeza de que não nos faltará nada. Mas quero acreditar que, mesmo minha fé sendo pequena, a criação maravilhosa do Senhor, que o louva todos os dias, me ensinou uma lição e me recordou que é preciso buscar o mais importe: a presença do Deus Criador que pulsa ao nosso lado e, muitas vezes, não prestamos atenção.
• Ana Paula Nascimento
Juiz de Fora, MG
Um dos cantos dos pássaros que mais admiro é o do sabiá. E numa tarde de primavera deparei-me com um frágil e pequenino sabiá se arriscando em uma rua, em frente à minha moto, todo destemido. Aquilo me chamou atenção, porque normalmente os pássaros voam com a primeira ameaça. Mas ele não. E depois que estacionei a minha moto percebi que ele apanhava com o bico vários insetos típicos da primavera que ficaram grudados com suas asas no chão após a chuva.
O sabiá pegou inúmeros insetos e procurava por mais. Fiquei estática olhando aquela atitude da natureza. Aquele instante levou-me a refletir sobre o altruísmo. Nesse mundo decaído sinto-me completamente desamparada, abandonada e sozinha como Jesus se sentiu momentos antes e durante a cruz do calvário. E em nosso mundo moderno estamos substituindo as relações, os abraços e as conversas por superficiais emojis e telas insensíveis e frias. Isso tem trazido sérias consequências. Aquela cena do sabiá me fez chorar porque me senti muito menor que aquele pássaro. A ave conseguia, instintivamente, ser altruísta e eu, conscientemente, não. E, pior, eu me sentia rejeitada.
Naquele momento, o versículo de Mateus reacendeu em minha memória: "Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?" (Mateus 6:26). Eu não me sentia mais digna de cuidado que aquela pequena ave. Mas um lampejo de esperança pulsou em meu coração, uma certeza de que Deus cuidava de mim. Assim como aquele pássaro estava ajuntando alimento para sua cria, o Pai celestial não me deixaria jamais desamparada.
Sei que não é fácil deixar de ser ansiosa, nesse mundo mal, e ter certeza de que não nos faltará nada. Mas quero acreditar que, mesmo minha fé sendo pequena, a criação maravilhosa do Senhor, que o louva todos os dias, me ensinou uma lição e me recordou que é preciso buscar o mais importe: a presença do Deus Criador que pulsa ao nosso lado e, muitas vezes, não prestamos atenção.
• Ana Paula Nascimento
Juiz de Fora, MG
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