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Palavra do leitor

A Idade Média dos Dias Atuais

Certo dia eu liguei minha televisão e lá estava passando um documentário, no The History Channel, sobre a Idade Média e seus costumes, povo e o quanto eles eram explorados tanto física quanto psicologicamente pela Igreja Católica Romana.

Depois que terminou o programa, eu troquei de canal que, por sinal, era um desses canais abertos que só exibem propagandas ou programas vendidos. Lá estava um "pastor" vendendo, literalmente, o Evangelho. Ele prometia mundos e fundos, ameaçava as pessoas com histórias amedrontadoras e expunha textos bíblicos que nem ele mesmo parecia conhecer.

Na hora eu achei interessante o contraste, pois de um lado a TV me apresentava historiadores, jornalistas, pesquisadores em geral falando que a ignorância do povo europeu medieval os levou à uma vida de completa miséria e desigualdade social. A Igreja Católica extorquia e manipulava suas mentes e, principalmente, os seus bolsos.

Por outro lado, a mesma TV que mostrava o triste passado do povo europeu, divulgava um suposto pastor, de linha neopentecostal, com um argumento semelhante ou, se posso dizer, idêntico aos do clero católico romano dos tempos da Idade Média. Promessas daqui, promessas dali tudo com o pretexto de exercitar a fé.

Nesse meio termo de tempo, comecei a lembrar dos ideais pregados pelos protestantes reformadores. A proposta era um retorno às Escrituras, deste modo era preciso reformar a Igreja trazendo ao seu seio aquilo que ela havia perdido. Foi necessário voltar com a pregação de que todos nós somos sacerdotes, mensageiros e profetas do Altíssimo.

Neste tempo retornamos com a verdade de que todas as pessoas possuem dignidade e capacidade para examinar, interpretar e vivenciar as Sagradas Escrituras com a autoridade que nos foi dada por Deus uma vez que fomos justificados e salvos no sangue do Cordeiro. Infelizmente muitos se esqueceram de olhar para Cristo Jesus que é o nosso Salvador e o centro das Escrituras para vivenciarem uma espiritualidade baseada no homem.

Nós gostamos muito das coisas "coisas mastigadas", ou seja, prontas. O povo brasileiro não possui o hábito da leitura, nem em sua história e nem em seu cotidiano cultural. O que é imposto sobre o povo tem que ser aceito por todos, pois a sociedade se acostumou com o regime ditatorial do sistema "politicamente correto".

O Brasil só vai ser impactado quando o Evangelho começar a ser pregado de verdade, em sua forma pura e real, pois quando abro a Bíblia eu não enxergo ali um Deus maldoso que faz acepção de pessoas, que julga pela aparência ou pela roupa, gosto musical, situação financeira ou coisas do tipo. Não temos um Deus de barganha, que dá as coisas conforme você colhe no Reino. E os sacrifícios? Nem se fala! Muita gente fazendo "propósitos" por se esquecerem do verdadeiro propósito do Evangelho: Vida plena em todas as áreas da vida.

Não precisamos de intermediários para achegarmos até Deus, nem precisamos fazer sacrifícios ou atos religiosos dessa espécie com seus "patuás", "simbologias" e etc. No passado o povo comprou as famosas indulgências, atualmente as igrejas vendem o "sabonete do sangue de Cristo", "rosa ungida" e tantos outros objetos para nos purificar ou simbolizar o poder de Deus.

No passado o povo sofreu por não terem acesso à Palavra, hoje o povo sofre por ter acesso à Palavra e não examiná-la corretamente.


Voltemos às Escrituras!!


Wendel Philippe Braga
ValenÇa - RJ
Textos publicados: 1 [ver]
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