Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

A Guerra Adormecida

"Tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;" Rom 5;1

Há uma diferença relevante entre ser justiçado, e justificado. Justiçar é dar a alguém o que é justo. Se, foi acusado inocente demonstrar essa inocência; se, culpado, aplicar a pena que a culpa requer. É uma ação decorrente do mérito, pois.

Justificar não deriva de merecimento, mas, de favor por parte de quem justifica. Perdoar, não é um ato estrito de justiça, no tocante ao devedor, mas, de justificação; contudo, Deus lê tal ato como de justiça; ensina a orarmos nesses termos: "Perdoa nossas dívidas assim como perdoamos nossos devedores".

Então, fomos justificados pela fé, à medida que é por meio dela que recebemos de graça, a Justiça de Cristo. Feito isso, digo, dado o majestoso perdão recebido, somos desafiados a ser perdoadores também; essa justiça Deus requer de nós.

A justificação não nos quita com Deus e deixa-nos autônomos; antes, nos faz servos; aí, "de toda a Palavra de Deus comerás livremente; mas, dos ensinos hereges, que, tendem ao pecado, e das próprias inclinações carnais, deles te distanciarás para que não morras". Uma paráfrase da instrução dada a Adão, agora, ao "Adão" renascido.

A justificação nos leva à paz com Deus, porque a transgressão ensejara a inimizade. O que, pra nós é favor, justificação, aos Olhos Divinos é Justiça, ainda que oblíqua; a de Cristo, imputada a nós. Pois, a paz num cenário de inimizade não brota fortuita; demanda um "acessório" indispensável; "O efeito da justiça será paz..." Is 32;17

Havia uma injustiça pendente, um desafio suicida que aceitara a sugestão maligna de que o Eterno seria mentiroso. Então, mesmo não tendo nenhuma injustiça a pagar, O Salvador, quando instou para que João O batizasse, disse ser necessário cumprir "toda" justiça; mirava na redenção da injustiça original que forjara a queda, não, algo Seu, propriamente.

Como, "... todas nossas justiças são como trapo da imundícia;..." Is 64;6 ou, nossos bens, infinitamente insuficientes, "Nenhum deles ( de nós ) de modo algum pode remir seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele, pois, a redenção da sua alma é caríssima..." Sal 49;7 e 8 A Graça de Deus enviou O Salvador, "O Senhor Justiça Nossa"; Jr 23;6 Nele, "A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram." Sal 85;10

Isso nos faz eternos devedores; paz com Deus é por "Nosso Senhor Jesus Cristo". Chamá-lo de Pai, ou, Senhor não é algo que obre no vazio também; antes, requer um proceder conforme; "O filho honra o pai, o servo ao seu senhor; se, Eu sou Pai, onde está minha honra? Se, Eu Sou Senhor, onde está Meu temor?..." Mal 1;6

O mesmo Salvador advertiu desse "Senhorio oco", onde, muitos chegam com palavras, sem coração; "Por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que Eu digo?" Luc 6;46

A peregrinação terrena dos salvos infelizmente foi substituída por ardilosos ensinos que acoroçoam arrogância; muitos "cristãos" portam-se como se fossem "co-pilotos" do Salvador, "ordenando, determinando", num misto de falta de reverência com falta de noção.

Ora, se Ele O Salvador, no momento de maior angústia orou; "seja feito como Tu queres", quem somos nós para querer as coisas do nosso jeito?

A liberdade de crença que desfrutamos as facilidades para se mercadejar com O Evangelho, até, gerou uma leva de frouxos morais, gente sem têmpera que profana ao Sagrado e nem se dá conta.

Se, nas suas cegueiras carnais muitos se presumem "conquistando" isso ou, aquilo, a rigor, num escopo espiritual se poderia dizer mais ou menos como faraó; "Estais ociosos, é por falta de trabalho que ficais devaneando com cultuar ao Senhor." Esse devaneiam com servir a Quem desconhecem; essa inércia espiritual será letal, quando, enfim, formos testados em outro nível na densidade da fé. "Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado." Heb 12;4

A onda é ser "politicamente correto" e, muitos, a pretexto de evitar polêmicas, atritos, omitem-se onde deveriam temperar com sal. Amizade, paz com Deus, necessariamente nos coloca em choque com esse mundo e seus valores inversos.

Paz não é valor absoluto que deva ser buscado a todo custo ignorando incongruências como visa o inútil movimento ecumênico. Ela é indispensável com Deus, no mais, é só morte envernizada. É um derivado moral, espiritual, não uma conquista de aclimações políticas doentias.

Sem resolver a questão da impiedade, nada feito; a guerra hiberna, mas, à primavera dos interesses eclodirá. "Ah! se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos, então seria tua paz como um rio; tua justiça como as ondas do mar!... Mas, os ímpios não têm paz, diz o Senhor." Is 48;18 e 22
Tio Hugo - RS
Textos publicados: 328 [ver]
Site: http://ofarol21.blogspot.com.br

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.