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Palavra do leitor

A Generosidade do púlpito

Nesses últimos anos "cansei" de escutar e verbalizar sobre pregações e pregações e não foram poucas as vezes que tive de tecer comentários na "casa" dos prós e dos contras. Não sou o dono da cartilha e dos sermões e do livro intitulado: As Mil e Uma Maneiras da Pregação Pentecostal (nem existe). Aliás, quando me refiro ao tema, o faço a alguns que estão na categoria do contra. Não apenas pensando em estabelecer critica por crítica, pelo contrário, tentei por um esforço imenso acreditar que a "mal" pregação era fruto de "algum" problema de ordem hermenêutica, exegética e bíblico-teológica.

Estava certo!

Porém, esses pequenos e graves erros sempre foram tratados com parcimônia pastoral e por seletivos grupos que nunca tiveram ombridade de aceitarem os seus equívocos para ao menos tentarem trabalhar as falhas que vazam dos vossos altares.

Tamanha imprudência.

Hoje, temos jovens e mais jovens que almejam o púlpito apenas para exporem os muitos delírios "eisegéticos" encostados aos gritos de terceiros, e sei que são pregadores caros e descompromissados com coesão e coerência de "suas prédicas".

Pensei que de alguma forma estava errado. Todavia, nasceram amigos, dispostos a repensar os modelos de pregações propostos pelos púlpitos pentecostais de nossos dias. Presumo, que já não se bastasse a bipolaridade desse extremo, temos de asseverar quase que todos os dias que há uns e outros que se jogam de braços abertos nesse novo mercado de pregação. O pessoal é esperto, eles descrevem ter uma revelação, aliás, quase sempre a suposta revelação vem sem nenhum esforço aliado a Palavra.

Desse modo, pregar está mais fácil do que nunca, como reprodutores do senso comum "gospelizado", os alunos da ruim escola, ou boa parte deles (irmãos em Cristo), atropelam as Escrituras em busca de uma legitimidade pentecostal midiática, apenas para dizerem: Sou Pregador(a). Ademais, ser pregador pentecostal é estar nos céus, de mãos dadas com Deus e trazê-lo para a terra. Seria ingenuidade de minha parte acreditar que com poucos minutos de palavra e em um tempo extensivo de manipulações me encheriam da graça...

Conheço, muitos, não poucos, que fazem a cabeça da rapaziada, de maneira que o "inocentes" vivam acreditando que ser e estar no púlpito não exigirá preparo vocacional e a certeza da vocação. É bonito manusear o microfone, costurar o discurso com um aquecimento vocal, mais ainda, é lindo contemplar o povo responder os sons emitidos das caixas.

Confesso que é!

Tudo isso, balança mesmo, a Palavra, o Dom, a Pregação... No entanto não posso ser um pentecostal que se impressione com os efeitos momentâneos de um grupo local. Além disso, o poder que emana do céus (não manipulado pelos homens), nos liberta do cenáculo, e nos coloca "ao lado de" para "pregar o".

Há uma objetividade via pregação, instruir, ensinar, adestrar. Fato é, que estamos cada vez mais distantes de uma pregação que aconteça de forma voluntária, só porque quem fala, o faz por amor a Palavra. E não quero aqui generalizar com os extremos que se cruzam todos dias. Quero apenas compartilhar que os púlpitos que nos são cedidos, deveras são generosos demais para fazermos o que queremos, não é nosso lembre-se disso...

Quiça soubessem que nele. temos a única, e tão somente a preciosa oportunidade e responsabilidade de expor a Palavra de modo que ela por si só "provoque" o que demanda de Deus. Confunde-se muito pregadores e pregadores, por uma pregação intensa, que evoca de uma alta da voz, do suor do rosto, de alguns gritos de "arranque" (são normais), acontece até dentro de igrejas históricas tais trejeitos. Porém, o anormal são os apelos que fogem dos limites e excedem o bom senso.

O púlpito é muito generoso para flertarmos com o ego;
O púlpito é muito generoso para ser calçada da fama;
O púlpito é muito generoso para focarmos em nós;
O púlpito é muito generoso para brincarmos de glória;
O púlpito é muito generoso para mandarmos em Deus;

Não exalto o púlpito, mas o que se prega no púlpito merece atenção redobrada, posto que a mensagem deveria apontar o Cristo e o Reino, esses sim serão sempre evidenciados em suas peculiaridades e/ou particularidades. Há momentos que a pregação pentecostal rompe com a inteligência das pessoas, tirando-lhes os direito de pensar.

É desconfortável, porque queremos falar e expor o que pensamos, e ouvimos: "vocês são frios", "chatos", "tradicionais"... Adjetivos, que mal sabem expressar de maneira clara, ou seja, apontar a falha de uma "homilia", é no mínimo ser do mal ou ter inveja.

Os irmãos que assim procedem, não compreendem ou sequer leram a respeito do pentecostalismo no Brasil, nem sempre foi assim. e também não posso acreditar que Deus deu uma nova maneira pentecostal de pregar. Isso não tem nada a ver com chamada ou construção dela. Tem a ver com os modismos que são importados dos púlpitos egoístas que adentram ao coração de quem almeja um destaque "pulpitano".

Enquanto procedermos em conformidade, não faremos nada diferente que atravesse os corações e os inflame para irem ao Mundo pregarem uma mensagem bíblica, apenas, e isso basta. Nesse sentido, o que vejo, ou pelo menos percebo em muitas pregações pentecostais é um "pentecostalismo capoeira", são muitos gingados, muitas cantigas, muitos movimentos, mas poucas palavras.

Infelizmente tem sido assim, aqui, ali e acolá.

Sem rodeios...

Pregue e nos mais o Espírito fará,

Obs: se Ele quiser!

Abç.
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