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Palavra do leitor

A Cruz no Topo a Serra

Paulo escrevendo aos coríntios afirma enfaticamente que a Mensagem da Cruz é loucura para os que se perdem. Deixa claro que não crer nessa loucura é perder-se. Perder-se em seus caminhos.

Ele estava escrevendo a uma Igreja que embora não fosse formada por muitos sábios e entendidos, estava em um contexto que supervalorizava a sabedoria humana. Sabedoria essa que é incapaz de, por si só, salvar aqueles que a possuem. Por melhores e mais úteis que sejam essas conquistas, a salvação não se alcança por meio de diplomas, títulos, posições sociais de grande destaque... Não. A Salvação foi conquistada na Cruz! Por alguém que alguns consideravam louco. Quando esse “louco” morreu até por aqueles “alguns”.

Se a Mensagem da Cruz já mexe com muitas áreas da vida do ser humano que se dedica a ouvi-la, imagine o que faz com a vida daqueles que, pela fé, se dedicam a obedecê-la. Uma dessas áreas é a Alma lotada de ego. Alguém já disse que um homem cheio de si é sempre vazio.

Creio que o ego seja o mais afetado no processo da conversão. Pois alguém que decide seguir a Cristo, primeiro precisa ouvir essa mensagem de um desses “loucos”. Paulo diz no versículo 21: “aprouve a Deus salvar aos que crêem pela loucura da pregação”. E uma vez que cremos e somos salvos, temos também a responsabilidade de levar essa mensagem adiante, sem permitir que seja acrescida de qualquer outro pensamento que não seja o Bíblico (Gl 1.9).

No texto principal, o Apóstolo condena aqueles que querem acrescentar condições à Salvação. No contexto: a exigência abrupta do batismo. Não como um ato de obediência e confissão, mas como algo meramente religioso. Perdendo-se assim, a verdadeira essência. Num contexto mais amplo, podemos usar a religiosidade (que beira divergir da espiritualidade) como exemplo. Há 10 anos sou líder e missionário do Ministério Conexão ide, que desenvolve avanços missionários e plantação de Igrejas em cidades com menos de 1% de crentes na Paraiba.

Tenho visitado várias cidades do Cariri e Sertão a fim de pregar o Evangelho. Sempre que podemos, gostamos de subir algumas serras para contemplar a beleza da criação, respirar ar puro e até mesmo fazer um clamor estendendo nossas mãos sobre a cidade. E não me recordo de pelo menos uma serra em que não tenhamos encontrado uma cruz em seu topo. Ou, como se diz na linguagem local, um “cruzeiro”. Geralmente colocado ali por alguém que acreditava estar pagando uma promessa ou fazendo um sacrifício para obtê-la. É comum também encontramos um pequeno casebre ou “oratório” com alguma imagem do “santo” ao pé da cruz que lhe foi devotada. Percebe-se com isso que a Cruz perde o seu verdadeiro significado, passando a expressar o sacrifício do “romeiro”, do “fiel”, do “santo”, de alguém que não é Jesus. E Ofusca ao invés de salvar.

Enquanto ficamos presos em discutições religiosas e denominacionais. “Coando o mosquito e deixando passar o elefante”, vidas estão carentes dessa Mensagem. Enquanto gastamos nosso dinheiro em projetos que promovem mais ao homem do que a Deus, vidas caminham para o inferno. Aquilo do que eu e você mais precisamos não é a cura na TV ou o “Tome posse” e “Receba” de algumas canções e pregações. E sim o “Eis-me aqui Senhor” sou teu servo e estou louco por Ti. Louco pra levar a tua Mensagem àqueles que “pedem sinais” ou “buscam sabedoria” (versículo 22), quando na realidade o que mais precisam é de Ti.

A Cruz no topo da Serra denuncia não apenas a religiosidade sem espiritualidade ou sabedoria. Denuncia também a ausência de “loucos” dispostos a Levar a verdadeira Mensagem da Cruz.
João Pessoa - PB
Textos publicados: 18 [ver]

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