Palavra do leitor
- 08 de agosto de 2017
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A Conversa mais Importante
O dia começa e antes que eu sinta o sol, sinto o peso de todos os compromissos que me esperam.
O dia segue nessa correria, e me acompanha a certeza de que o tempo nunca será o bastante para tudo que preciso ou quero fazer.
Então, mais um dia vai chegando ao fim. Enquanto aguardo o descanso, dou conta das poucas e apressadas palavras que trocamos ao longo do dia. Algumas delas foram até meio inconscientes, só por hábito.
Percebo, envergonhada, que já não sei quando foi a última vez que tivemos uma conversa de verdade.
Aquela conversa em que, tranquilamente, conto sobre meu dia, o que me fez sorrir, o que me entristeceu ou entristeceu a ti. Sobre as pessoas que fizeram parte desse dia, e como desejo que cuide delas.
Aquela conversa em que, sem reservas, eu falo sobre todas as coisas que estão aqui dentro: anseios, medos, preocupações, dúvidas. Sobre os sonhos, dos simples aos que insisto em chamar de impossíveis.
Como uma fonte, as palavras jorram, se atropelam, se bagunçam, mas sei que uma a uma são compreendidas. Até aquelas que não consegui dizer.
Ah, como é maravilhoso saber que a tudo isso, você ouve. Entre milhões de pessoas, no meio de tantas outras conversas, sei que nesse momento, você ouve a mim!
E então, com tanta graça e amor, responde. A voz mais doce e suave que conheço. A mais forte e poderosa que temo.
Me responde com exortações, promessas, testemunhos lidos da Sua Palavra. Às vezes, me responde trazendo à memória uma canção.
Há vezes também que parece nada responder, apenas há o silêncio aquecendo meu coração. Mas ainda assim, é um sussurro que fala ao mais profundo de mim, de uma forma que a voz mais alta jamais poderia.
Ah, como preciso de nossas conversas.
São nessas conversas que eu me aquieto. Que as ansiedades fogem. Que o medo desaparece. Que as preocupações se provam desnecessárias.
É quando eu lembro por onde já caminhamos. Pela presença nos momentos difíceis, aqueles que pensei que não suportaria. Pelas providências que tanto precisava e por muitas que nem imaginava. Pelas lágrimas enxugadas.
São nessas conversas que eu vejo um pouco mais além. Que olho para o que é eterno. Para as coisas que ainda virão. Pelas promessas que se cumprirão. Pela certeza de que haverá um tempo em que ao conversarmos, oh, Jesus, será face a face.
Ah, meu amigo. Me perdoe porque hoje eu escolhi tantas outras coisas, e não a melhor parte. Por ter procurado tantas pessoas para conversar, e não antes a Ti. Por ter demorado tanto a me sentar aos teus pés e te ouvir falar. Por ter demorado a inclinar minha cabeça em teu peito.
Ah, meu amigo Jesus, obrigada porque agora eu estou aqui. E Tu estás aqui. E esse é o momento de termos nossa conversa.
O dia segue nessa correria, e me acompanha a certeza de que o tempo nunca será o bastante para tudo que preciso ou quero fazer.
Então, mais um dia vai chegando ao fim. Enquanto aguardo o descanso, dou conta das poucas e apressadas palavras que trocamos ao longo do dia. Algumas delas foram até meio inconscientes, só por hábito.
Percebo, envergonhada, que já não sei quando foi a última vez que tivemos uma conversa de verdade.
Aquela conversa em que, tranquilamente, conto sobre meu dia, o que me fez sorrir, o que me entristeceu ou entristeceu a ti. Sobre as pessoas que fizeram parte desse dia, e como desejo que cuide delas.
Aquela conversa em que, sem reservas, eu falo sobre todas as coisas que estão aqui dentro: anseios, medos, preocupações, dúvidas. Sobre os sonhos, dos simples aos que insisto em chamar de impossíveis.
Como uma fonte, as palavras jorram, se atropelam, se bagunçam, mas sei que uma a uma são compreendidas. Até aquelas que não consegui dizer.
Ah, como é maravilhoso saber que a tudo isso, você ouve. Entre milhões de pessoas, no meio de tantas outras conversas, sei que nesse momento, você ouve a mim!
E então, com tanta graça e amor, responde. A voz mais doce e suave que conheço. A mais forte e poderosa que temo.
Me responde com exortações, promessas, testemunhos lidos da Sua Palavra. Às vezes, me responde trazendo à memória uma canção.
Há vezes também que parece nada responder, apenas há o silêncio aquecendo meu coração. Mas ainda assim, é um sussurro que fala ao mais profundo de mim, de uma forma que a voz mais alta jamais poderia.
Ah, como preciso de nossas conversas.
São nessas conversas que eu me aquieto. Que as ansiedades fogem. Que o medo desaparece. Que as preocupações se provam desnecessárias.
É quando eu lembro por onde já caminhamos. Pela presença nos momentos difíceis, aqueles que pensei que não suportaria. Pelas providências que tanto precisava e por muitas que nem imaginava. Pelas lágrimas enxugadas.
São nessas conversas que eu vejo um pouco mais além. Que olho para o que é eterno. Para as coisas que ainda virão. Pelas promessas que se cumprirão. Pela certeza de que haverá um tempo em que ao conversarmos, oh, Jesus, será face a face.
Ah, meu amigo. Me perdoe porque hoje eu escolhi tantas outras coisas, e não a melhor parte. Por ter procurado tantas pessoas para conversar, e não antes a Ti. Por ter demorado tanto a me sentar aos teus pés e te ouvir falar. Por ter demorado a inclinar minha cabeça em teu peito.
Ah, meu amigo Jesus, obrigada porque agora eu estou aqui. E Tu estás aqui. E esse é o momento de termos nossa conversa.
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