50 anos de ouro

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“Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mt 19 5-7).

Parece que foi ontem [03.07.1965] diante de Deus e de muitas testemunhas [familiares e amigos] que unimos nossos corpos, unimos nossas almas, unimos nossos espíritos, unimos nossas mentes, nossos desejos, nossas vontades, nossos sonhos na unidade de um só corpo, uma só alma, um só Espírito, o Espiro Santo de Deus que em nós habita.

O matrimônio perfeito, eu tenho dito no decorrer dos anos, é a comunhão de pensamentos e sentimentos sob a unção, sob as bênçãos e sob a direção e inspiração de Deus. Estamos a poucos milímetros da perfeição!

Os dias passam, passaram e, ainda, passarão com sorrisos, risadas, alegrias, felicidade; os dias passam, passaram e, ainda, passarão com lágrimas, choro, tristezas, pois como o Senhor Jesus disse: “No mundo, passais por aflições; mas TENDE BOM ÂNIMO; eu venci o mundo” (Jo 16 33b).

Está aí o segredo para que os dias maus pouco sejam percebidos, pouco sejam sentidos, pouco sejam doídos: “TENDE BOM ÂNIMO!”

É o bom ânimo e a fé no Deus vivo e atuante que nos leva a pouco sentir os chamados dias maus; é o Senhor Jesus quem nos leva a ceder, a renunciar tudo que vem do nosso ego, do nosso individualismo, das nossas vontades próprias, da nossa “autoestima”, em favor da vida, da alegria, da satisfação e da realização do [a] nosso [a] cônjuge.

Cônjuge é amigo [a], companheiro [a] parceiro [a], cúmplice, sócio [a], amor, carinho, dedicação, atenção, perdão, renúncia, unidade em pensamentos e sentimentos para toda a vida: até que a morte nos separe, e tão somente ela, a morte [além do próprio Deus] pode desunir o que Deus uniu, pode separar o que Deus ajuntou, pode amaldiçoar o que Deus abençoou: o matrimônio perfeito.

Deus me contemplou com a mulher virtuosa descrita pelo rei Salomão (Pv 31 10-31).

Era [e é] minha opinião e experiência, antes dessa união, quando ainda não nos conhecíamos, que o lazer dos solteiros é individual [mesmo que em grupo de amigos] e é vivido dentro da livre vontade de cada um; uma vez casados, o lazer tem que atender aos anseios, aos desejos do [a] cônjuge, à sua alegria, à sua felicidade; vindo os filhos o lazer se volta para a satisfação, alegria, felicidade e edificação das crianças.

Por isso é que os que nos veem unidos, de mãos dadas, inseparáveis e felizes dizem: “Não é possível que eles vivam o que aparentam viver” (sic), mas é isso mesmo o que vivemos na intimidade do lar, no lazer com a família, em toda e qualquer parte, lugar, ambiente, grupo social e, mais ainda, na vida cristã.

É nosso lema, nossa meta: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (I Co 10 31); foi assim que na viagem de núpcias, ao chegarmos ao quarto do Hotel, ajoelhamo-nos aos pés da cama e oramos a Deus pedindo que Ele guiasse todos os nossos passos, todos os nossos dias, toda a família que Ele nos daria.

Escolhemos e decidimos, como Josué: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24 15b).

Esse testemunho de vida está sendo postado, neste site, no dia 03.07.2015, data exata na qual comemoramos, diante de Deus e da humanidade as nossas BODAS DE OURO; 50 anos de vida em comum na presença do nosso amado Deus e Pai; meio centenário de bênçãos, de fidelidade, de alegrias, de bom ânimo, este aconselhado, dado e preservado pelo Senhor Jesus, nosso único e suficiente Senhor e Salvador.

A Ele, e tão somente a Ele, todo o louvor, toda a honra e toda a glória.

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Opinião do leitor