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Palavra do leitor

1/2 dúzia de 3 ou 4

Minha lembrança viajou no tempo, quase uns sessenta anos, década de 1950, daqui para Juiz de Fora, Instituto Metodista Granbery, onde um dos professores dizia “essa ‘½ dúzia de 3 ou 4’ (sic), aí atrás, favor prestar atenção pois só darei esta matéria uma vez, e vai cair na prova.”

Obviamente que ele era uma pessoa culta, dominava mais de um idioma, principalmente a Língua Pátria, mas era, como se diz na gíria, uma expressão, um ditado popular e, da parte dele, era uma brincadeira, um modo irreverente, jocoso de falar; irreverente sim pois, na época, o zelo, a reverência pela linguagem correta era um costume geral até mesmo dos menos letrados.

Estou fora do meu domicílio, no interior do estado, em uma região muito rica, muito próspera e passeio, faço a minha caminhada diária, como lá em São Paulo, admirando casas antigas, mas bem conservadas [outras não], e imóveis mais novos, inclusive algumas mansões a partir de pessoas de classe média alta alcançando até os denominados milionários.

Fico, então, a matutar, a pensar comigo mesmo, nas diferenças entre classes sociais em nosso País; pessoas paupérrimas morando nas comunidades [antigamente chamadas
“favelas”, denominação já não permitida pelo “politicamente correto”] no alto dos morros, em condições precaríssimas; por outro lado, os mais prósperos em palacetes nos bairros ricos.

Não é uma crítica àqueles que conquistaram bens materiais com o suor dos seus rostos (Gn. 3 17), como resultado de muito trabalho, trabalho de décadas seguidas [foi assim comigo também]; é, apenas, um lamento por aqueles que o mundo atual não permitiu que prosperassem, e são muitos!

Não posso, em uma espécie de conformismo, é fazer vista grossa, fazer de conta que não percebo; não posso “avestruzar-me”.

Cada cidadão tem o dever de não só perceber, mas de não concordar com a situação deprimente em que vive quase a maior parte do nosso povo; não posso, não devo, por exemplo, querer dizer: é assim mesmo pois o próprio Senhor Jesus disse que “os pobres sempre os tereis convosco” (Jo. 12 8); isso seria distorcer o contexto em que o Mestre pronunciou essa expressão.

A Igreja nasceu no Pentecostes [peço vênia para dizer que a Igreja nasceu Pentecostal, depois é que mudou] e o conceito forte que o Espírito Santo de Deus imprimiu é um costume belo, sadio e santo, que era de uns distribuírem com outros os bens, os alimentos, tudo enfim (At. 2 44), mas não é esse o propósito deste artigo.

Dir-me-ão que sou comunista, socialista; Não! Não sigo, abomino vãs filosofias humanas.

Este é um princípio cristão, queiramos ou não.

Analogamente quero abordar a missão que o Senhor Jesus nos outorgou de não guardarmos SÓ PARA NÓS, egoisticamente, a grande salvação de nossas almas que recebemos pela graça [favor imerecido] de Deus, mas pela fé no Filho de Deus, que é o Senhor Jesus Cristo, ÚNICO nome pelo qual importa que sejamos salvos (At. 4 12).

Não há salvação em nenhum outro [só o Senhor Jesus deu a sua vida por nós, ninguém mais morreu em nosso lugar], sejam os discípulos do Senhor Jesus, sejam aqueles que são considerados santos, e até não há salvação nos fundadores de religiões outras; todos morreram e ao pó voltaram, não há a mínima chance de fazerem algo por nós os vivos, pois a Palavra de Deus é muito clara a respeito, na parábola sobre o rico e o Lázaro, na qual o Senhor afirma o seguinte:

“Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós” (Lc. 16 25-26); está claro, pois, que não há comunicação entre mortos salvos com os mortos não salvos e, muito menos, dos mortos com os vivos.

Foi o Senhor Jesus quem disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai SENÃO POR MIM” (Jo. 14 6).

É por isso que Ele nos deixou uma missão, a qual tenho sempre mencionado quer por escrito, quer oralmente; Ele disse o IDE: “fazei discípulos, ensinai” (Mt. 28 19), “pregai o evangelho a toda criatura” (Mc. 16 15); “sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e ATÉ AOS CONFINS DA TERRA” (At. 1 8).

Naquela época dizer “até aos confins do mundo” era uma, quando menos, ilusão, impossibilidade, utopia, mas hoje isso é perfeitamente possível face ao grande progresso alcançado nas comunicações; temos o correio, o telefone, e a internet [ferramenta que nos permite alcançar o outro lado do planeta em questão de segundos].

Assim, reflitamos, ponhamos a mão no arado e vamos obedecer ao que o Senhor Jesus, único e suficiente Senhor e Salvador, nos mandou fazer.

Somos uma minoria, ½ dúzia de 3 ou 4, quando comparados com os 7 bilhões de habitantes vivos, mas 12 discípulos obedeceram e hoje há 2 bilhões de pessoas [vivas] que já ouviram do Senhor Jesus.

Reflita nisto!
São Paulo - SP
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