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Palavra do leitor

"No princípio, era o verbo" (João 1.1). A palavra é o começo e o fundamento de tantas coisas na vida, mas, para ter alguma utilidade e efeito pessoal, ela precisa da fé. Se alguém gritar "fogo, fogo, fogo", ninguém tomará atitude, a não ser que acredite no alerta.
Como está escrito: "Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram" (Hebreus 4.2).
O binômio "palavra e fé" está presente em todas as seitas e religiões. Todas têm sua doutrina, teoria, dogma e mensagem, sobre os quais se deposita a fé.
Se a nossa análise parar por aqui, teremos um equilíbrio aparente entre as religiões. Seria uma palavra melhor do que outra? Haveria uma fé superior às demais? Sabemos que sim, mas isso não é facilmente detectável.
Por isso, Tiago disse que "a fé sem obras é morta" (Tiago 2.20). Precisamos ir além das palavras e da fé. O conhecimento e a crença devem ser acompanhados pela prática. Eu sei, acredito e faço.
"Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos" (Tiago 1.22).
As religiões se diferenciam umas das outras neste quesito. Algumas são mais ativas tanto em seus rituais como nas obras a favor dos necessitados, mas a prática cristã vai além de tudo isso. O evangelho deve produzir em nós um modo de vida correto e não apenas liturgia e filantropia.
Ainda assim, os elementos até aqui mencionados, palavra, fé e obras, não determinam a verdade de qualquer segmento religioso, embora possam mostrar coerência, sinceridade e devoção.
Determinada palavra pode ser mentira; a fé pode ser mera ilusão e as obras podem ser espiritualmente mortas, a despeito do seu valor social. A pregação eloquente pode tocar as emoções, e isso pode ser confundido com espiritualidade. Podemos, inclusive, inventar uma divindade e uma religião nova que parecerá tão boa quanto as antigas, com grandes templos, aparatos artísticos e recursos audiovisuais impressionantes. Se o cristianismo for só isso, devemos abandoná-lo imediatamente.
Entretanto, Jesus não nos trouxe apenas palavra, fé e obras, mas poder. Ele disse: "Eis que vos dou poder para pisar serpentes, escorpiões e toda força do inimigo e nada vos fará dano algum" (Lucas 10.19).
"Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra" (Atos 1.8).
Onde quer que o evangelho for pregado, sinais devem acontecer, como Jesus disse: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão" (Marcos 16.15-18).
Pela graça de Deus, somos testemunhas de curas e libertações em nome de Jesus. Não precisamos pegar em serpentes nem beber veneno, mas estes são apenas alguns exemplos de desafios que, se necessário, seriam vencidos pelo poder de Deus. Acima de tudo está o nosso relacionamento com o Senhor, mas o seu poder precisa, em algum momento (ou sempre) manifestar-se em nossas vidas. Quem não tem experiências com o sobrenatural pode, algum dia, duvidar da própria fé.
Qualquer pessoa pode orar, mas, se servimos ao verdadeiro Deus, haveremos de receber respostas de oração. A vida cristã envolve palavra, fé, obras e poder. Não basta a palavra sem fé ou a fé sem o fundamento da palavra, a fé sem obras, as obras sem fé ou tudo isso sem poder. Não adianta acreditar na energia elétrica e saber tudo sobre ela, se a luz nunca se acender.
Não bastam as nossas palavras e ações. Precisamos ver o agir de Deus por nós e em nós. Precisamos do poder de Deus e não do poder econômico, por mais necessário que o dinheiro seja.
Com tudo isso, não significa que estejamos justificando toda e qualquer manifestação de poder espiritual, pois a bíblia nos adverte também a respeito do poder de Satanás (Atos 26.18). Portanto, fatos sobrenaturais precisam ser julgados à luz da palavra de Deus. Assim fechamos o ciclo dos elementos citados. Por exemplo, existem pessoas que praticam a caridade, mas fazem "trabalhos espirituais" para matar o seu semelhante. Desse modo, o poder, a fé e as obras de tais segmentos estão condenados sob o aspecto moral. Enfim, todo poder que contraria a palavra de Deus é maligno.
Sobretudo, precisamos estar conscientes de que a palavra de Deus e a fé cristã têm um propósito eterno, além das obras e dos milagres: a salvação eterna das almas (1Pedro 1.9).

Pr. Anísio Renato de Andrade
Belo Horizonte - MG
Textos publicados: 27 [ver]
Site: http://anisiorenato.blogspot.com.br/
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